domingo, 27 de dezembro de 2009

A tale for the winter

Hoje decidi postar aqui uma música de minha autoria.
Ela veio como um flash na minha cabeça enquanto assistia um documentário sobre John Lennon.
Ela conta a história de um casal em véspera de seu casamento.
Particularmente gostei muito dela, e realmente me emociona quando a interpreto.







So take my hand you know
That be easier if you’re dreaming
With me we can tell tales for the winter
will come freezing all the unsaid words
between you and me
this night

choose the colors of your dress
my honey
just please don't let them see
they will staring with envy eyes
and make this up with false empathy
you just so pretty a little piece of heaven
walking so kindly in the streets
i can't believe my pretty little angel
tonight will be forever with me

laugh for me
all the people in the world will celebrate
our love,our youth
our kiss,our smile
so please

(chorus)

let's walk in all the funny places
covered by the stars
why don't you talk about your day in work
and like you love your family even apart
let's eating in that restaurant where we used to go
and make love like we just did before
before then things was so simple

laugh for me
all the people in the world will celebrate
our love,our youth
our kiss,our smile
so please

(chorus)

wake up early today
my honey
you don't want to be late
brushing your hair with so elegance
in a just perfect way
i am so nervous that i can feels my fingers
and my toes freezing up
but why your eyes are so distant
i cant feel you laughing anymore


laugh for me (please laugh for me)
all the people in the world will cry today
our love,our youth our live,our kisses
all what we are
our days our nights,this night
tonight
just tell me why,just tell me why
i have to loose my love
why i have to loose my love

(chorus)

sábado, 26 de dezembro de 2009

Musa


Acorda,a pureza de seus olhos embriagados da noite anterior lhe sorri a alma
seus cabelos vespertinos emaranhados transbordam o vermelho sangue
reflexo de seu olhar,penetrante,pretensioso e ao mesmo tempo aterrador
capaz de transformar o mais forte dos homens em um simples servo de seus desejos
desfila de maneira suave pelas ruas estreitas da cidade tão pálida e apática
age como não soubesse o tamanho do contraste que ela possui em relação as demais
oh! se fosse a linha do parágrafo torto que constitui o meu destino
suas vestes causam atonicidade nas outras tão uniformes e simples mulheres
o charme de uma francesa,a elegância de uma inglesa e o puro libido de uma brasileira
oh! se meus olhos fossem capazes de ver através de tanta penumbra
irradia musicalidade pelo seus poros
como se cada simples e delicado gesto esboçasse acordes harmoniosos
partes de uma melodia tão complexa,tão inconstante e tão intensa
oh! se minhas canções pudessem decifrar seus incontáveis segredos
seus cabelos já não são mais da mesma cor que aos de dias atrás
como se a cada novo look se tornasse fenix, tão bela,tão cativante
oh! se fosses a chama tão imprevisível que faria arder meu peito
serias amada..
me deito,encaro seu olhar penetrante atravessando a minha alma pela fotografia e despertando a mais bela inspirarão poética
Sorrio e adormeço...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Jovens garotos


Tá aí uma música que compus há algumas semanas atrás com Diogo Gallindo, grande amigo e constante parceiro musical.De alguma forma a gente conseguiu sintetizar horas e horas de debate sobre o que realmente achávamos da juventude e de seu atual estado.O interessante dessa música foi a escolha do ritmo, uma espécie de blues com elementos de MPB,algo bem distante do que a atual juventude tão uniforme escutaria.O resultado foi muito agradável a seu término e de certa forma essa canção demonstra uma grande insatisfação com a mentalidade jovem de hoje e ao mesmo tempo ressalta qualidades de grande valor do jovem que é o fato de sempre se reerguer,encontrar um novo rumo,sem medo tendo a certeza de que o tempo cura todas as feridas.
Sem mais delongas:


Jovens garotos
(Alan Santos & Diogo gallindo)

Jovens garotos já não são mais tão inocentes
Sabem tanto quanto sabem pouco até demais
Entorpecidos no perfume das mulheres
que descobrem quando não encontram a paz

copos quebrados estilhaços de recordações
tudo parece ser tirado das televisões
jovens garotos com seus sonhos ,sem comparação
tudo é verdade quando não se tem opnião

Beijos roubados ao som de violão
Amores inventados a cada estação
Viver o segundo sem ter amanhã
a própria face de disfarce estampada
sorria,não para
deixar o tempo passar

pobres garotos que ninguém mais compreendem
deixam a infância pra trás não se conhecem mais
buscam amores impossíveis nos lugares mais incríveis
mas tanto faz já é que tão capaz


Beijos roubados ao som de violão
Amores inventados a cada estação
Viver o segundo sem ter amanhã
a própria face de disfarce estampada
sorria,não para
deixar o tempo passar
roubando beijos ao som de uma canção
inventando amores a cada estação
vivendo o segundo sem ter amanhã
a nossa face de disfarce estampada
sorrio,não paro
deixo o tempo passar..

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sábado 1:30 (Primeira parte)

Sábado,1:30

Encontro-me sentado em frente a uma folha em branco cheio de duvidas e inquietações, ou até quem sabe possíveis conclusões. Começo com uma idéia descompromissada como de usual: ”Vamos Alan componha mais uma canção... só pra treinar. Vamos isso não é nem um pouco difícil para você, vai lá tem tudo o que precisa bem a sua frente”.

Mas resolvo não compor uma canção desta vez, apenas registrar pensamentos que não param de tomar conta da minha tão conturbada e jovem mente.

Coloco um som do los hermanos tão alto que Camelo e Amarante chegam a berrar para fora dos fones de ouvido do computador.Abro a pasta com minhas composições e começo a lê-las uma por uma, como uma desesperada forma de tentar me entender,na esperança de conseguir eu mesmo traçar um perfil psicológico normal e saudável sobre Alan Santos.Vaga esperança que se foi depois de uma hora de profunda análise poética.

Percebo em mim mesmo através das minhas próprias canções uma busca incansável pela compreensão do sentimento amor.Como se a cada pensamento ou fase da minha vida eu apenas buscasse este tal amor,puro verdadeiro e belo que tão solenemente acredito.

Desde os primórdios da minha existência ,ou seja, desde que me entendo por gente eu estou falando de amor.Me recordo de uma vez que fui perguntar ao “figura do meu pai” aos 5 ou 6 anos se não me engano como era “amar alguém pra sempre”.Minha mãe soltou uma grande risada e me disse que era assunto pra gente grande,meu pai olhou pra mim e simplesmente respondeu: “você quer mesmo saber filho?Amar alguém de verdade é quando você sorri de dentro pra fora.”

Logicamente na época eu não entendi absolutamente nada e acho que hoje eu entendo o que ele quis dizer,mesmo nunca tendo sentido isso por muito tempo.”

A grande verdade é que o amor me fascina de tal forma que passo cada dia procurando entende-lo e vive-lo.Acho que isso é coisa de canceriano mesmo,afinal de contas me encaixo 100% na descrição do meu signo,somos românticos,sonhadores e platônicos por natureza.Chega a ser engraçado ver como eu e o amor temos convivido por esses 19 anos.

No começo ele veio e me fez escrever na quarta série a primeira poesia que originou várias outras e acabou com um livro imprimido na escola e entregue a todos os pais,o mais engraçado disso tudo é que todas as poesias eram feitas para uma única menina e ela nunca ficou sabendo que era a minha musa inspiradora.

Com o passar do tempo ele chegou no começo da adolescência,desordenado,confuso,enganado,divertido e por fim e mais importante:muito doloroso.Todo mundo diz o primeiro amor a gente nunca esquece,imagina o primeiro amor e primeira grande desilusão ao mesmo tempo,daí surgiu a primeira canção e a partir daquele momento nunca mais parei de compor,seja nos momentos felizes,tristes ou amenos tinha encontrado um grande e eterno amor: a música.